sexta-feira, novembro 30, 2007

A reacção dos principes

Sempre fomos apologistas de dizer a verdade às crianças. Por isso o pai disse-lhes logo no dia que a avó Luisa tinha ido para o ceú ter com o menino Jesus. O Nuno não percebeu, mas o Ricardo percebeu perfeitamente e desatou num pranto. Passou o dia todo na escola, triste e a dizer que a avó Luisa tinha morrido. A educadora dele e a directora, acabaram também por ficar envolvidas na amargura dele. Durante uns dias notou-se o esforço que ele fazia para se portar bem connosco.
Ao fim de dois dias, o Ricardo dizia-me de manhã:
Mãe, quanto mais pensar na Avó Luisa, mais a estrela dela brilha, não é?
Disse-lhe que sim, que era verdade, e que quando fosse de noite iamos procurar a estrela no ceu.
Ficou preocupado, porque dizia que não saberia qual era. Disse-lhe que era a estrela que mais brilhasse.
No dia seguinte, acordou a dizer que estava sempre a pensar na Avó. Também lhe disse que deveria continuar a pensar. E que a Avó estava sempre connosco, que ela nunca ia deixar de gostar dele e que ele poderia falar sempre dela quando e quantas vezes quissesse.
Hoje de manhã, no carro ele disse-me:
Sabes mãe, hoje sonhei com a avó Luisa e que ela estava viva.
E depois disse: Eu sei que ela está sempre connosco.
A unica coisa que acrescentei, foi que sempre que ele quissesse dar um beijinho à avó que o fizesse à vontade.
Acredito filho, que ela hoje te foi visitar e que te aconchegou.

O Nuno, como é pequenino, não sentiu tanto, mas percebeu um pouco. No dia a seguir pediu para falar com a avó Lui...e nao acabou a frase, emendando para avó Zé. E no 1º dia que entrou em casa dos avós andou por toda a casa à procura dela.

Eu...continuo a falar dela como se ela estivesse sempre comigo, porque é isso que acredito. E assim tentarei que os netos não se esqueçam de quem foi a Avó para eles. Que tratou deles, que os educou e que os amou e que sempre fes o possivel e o impossivel por eles.
A mim, ajuda-me falar...acho que atenua e o não guardar isto no interior ajuda a não me consumir por dentro.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Para ti, mãe...

Partiste...Sem avisar...
Pensava que eras eterna. O meu grande pilar!
Tenho tanta coisa para te contar...tanta coisa para dizer.
Ensinaste-me tanto...ensinaste-me a viver! E ainda tinhas tanto para me ensinar.
Mas não consigo sentir revolta por teres partido...Injusto sim, revolta não!
Depois de tanta luta, de nunca teres desistido, por tudo o que aguentaste, não por ti mas por nós, não posso baixar os braços. Não posso eu desistir...
Mais uma vez fizeste-me descobrir que tenho forças onde muitas vezes pensava que não tinha.
Uma das ultimas coisas que me disseste foi para reagir, e é isso que estou a fazer mãe, estou a reagir.
Sei que nunca vais deixar de estar comigo. Que vais estar sempre ao meu lado. O sentimento por ti vai manter-se eternamente. Tu vais ser sempre a minha Mãe querida.
Agora sei que estás em paz. Vais poder descansar agora.

Amar-te-ei para sempre.

quinta-feira, novembro 15, 2007

quinta-feira, novembro 08, 2007

Juro que não percebo....

...não percebo como é que determinadas pessoas podem ser como são. Ninguém é perfeito e longe de mim acusar, quando eu própria sinto que me falta muito para ser perfeita...mas uma coisa que nunca vou compreender, é como determinadas pessoas podem agir de ma fé. Principalmente quando confiávamos nessas pessoas. E pior...é agirem assim com consciência. Porque mesmo que não seja com consciência acho que é igualmente grave. Não se pode confiar...

Quero ensinar aos meus filhos, que temos que agir sempre a bem...porque acredito que assim é que crescemos.